No dia 31 de outubro é comemorado o Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas. Aqui no Brasil, é claro, a data não ganha muito destaque, mas trata-se de uma celebração típica da cultura norte-americana... E, pensando nisso, a maioria das escolas de inglês faz ações referentes à comemoração.

No último dia 26, a Cultura Inglesa, onde meus filhos e sobrinhos fazem inglês, realizou sua tradicional Festa de Halloween. “A Cultura Inglesa comemora o Halloween em Piracicaba desde sua inauguração em 2006. A festa já teve formatos diferentes, mas o objetivo é sempre promover ganho linguístico, cultural e a confraternização de alunos e professores”, destaca Larissa Koelle, proprietária da escola.

Aprecio muito esse tipo de evento que proporciona grande interação entre os alunos e os professores e também alguns pais!

“Ficamos sempre muito felizes ao proporcionar algo divertido para os alunos. Esse ano ficamos impressionados com a criatividade e o empenho das crianças nas fantasias. Muitos trouxeram referências de filmes famosos, maquiagens inovadoras e ótimas ideias”, conta Larissa.

A festa foi um sucesso, teve todos os convites esgotados. Vale destacar que a Cultura Inglesa promove ao longo do ano inúmeros eventos culturais em inglês para adultos, adolescentes e crianças com foco em prática oral e aquisição de linguagem. Mas como a festa de Halloween é realizada num buffet, o objetivo principal é a confraternização e diversão.

“Em 2018 cerca de 200 alunos participaram da festa, mas o que nos alegrou muito esse ano foi a participação dos pais. Cerca de 50 pais e mães de alunos da Cultura entraram no clima e participaram da festa num espaço confortável e menu especialmente preparado para eles. É ótimo ter as famílias por perto!”, conta Larissa.

História

O Halloween é uma tradição iniciada pelos povos Celtas e praticada há mais de 3 mil anos. O nome original era “Samhain”. Mas, ao longo do tempo, a palavra foi adaptada para “Halloween” por conta do Dia de todos os Santos, comemorado em 1º de novembro, que em inglês significa “All Hallows Eve”, cuja abreviação se tornou Halloween.

A prática de se fantasiar nessa data também vem dos Celtas, que afirmavam que, na noite do dia 31 de outubro, o véu que cobre o mundo astral e a Terra deixava de existir exatamente à meia noite. E, para se proteger de possíveis perigos, eles se cobriam com peles de bichos e máscaras de Deuses para não serem reconhecidos por espíritos ruins (que poderiam fazer “travessuras” com os seres da Terra).




































Alessandra Netti, psicóloga e neuropsicóloga 


Hoje eu gostaria de conversar um pouquinho sobre um tema muito importante dentro do olhar neuropsicológico: a LINGUAGEM. Pensando na nossa coluna CÉREBRO, não poderíamos deixar de falar sobre esse tema tão importante.

Recebo muitas mães no consultório se queixando da dificuldade do filho(a) que apresenta dificuldade em leitura e escrita. Algumas não percebem essa dificuldade pois acreditam que a maturidade vai trazer essa aprendizagem naturalmente e não encontram o momento exato de buscar ajuda.

Mas qual seria a medida exata para identificar uma imaturidade ou dificuldade em leitura e escrita?

Ler é uma habilidade complexa que tem como objetivo a passagem de um registro gráfico escrito para seu significado.

É uma habilidade muito complexa, que envolve tanto habilidades específicas que estão relacionadas ao processamento da informação escrita, quanto habilidades como atenção, raciocínio e conhecimentos gerais armazenados.

O cérebro precisa trabalhar várias competências para acontecer o ato de LER como o conhecimento lexical, conhecimento sintático, linguístico ou memória de trabalho.

A criança ao aprender as primeiras letrinhas, já começa a ler todas as coisinhas que aparecem na frente. Ela fica muito feliz em perceber que sabe ler e um novo mundo se abre. Naturalmente, ela vai querer mostrar para nós que estão lendo.

O aprender a ler e escrever está totalmente ligado a um processo que acontece no cérebro e claro que o lado emocional e afetivo contribui ou prejudica.

Quando nosso filho está tendo dificuldade nesse processo, devemos ter muita calma e proporcionar acolhimento pois eles sofrem muito quando percebem que não estão caminhando no mesmo ritmo dos coleguinhas.

Busque ajuda pois essa dificuldade não têm nenhuma relação com a inteligência. Mas, caso seja negligenciado esse aspecto, com certeza irá interferir nas demais áreas de aprendizagem.

Hoje estou dando ênfase nas crianças que apresentam prejuízo estrutural de reconhecimento, decodificação e soletração, mas em outro momento podemos falar das demais dificuldades em leitura e escrita. Até a próxima!!
Nesta semana em que foi celebrado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira, achamos essencial abordar o tema. Isso porque, ele está intimamente ligado aos cuidados que temos que ter com nossas crianças...

Às vezes, os pais demoram a reconhecer os sinais desta alteração na fala e/ou não sabem como agir quando notam tais sinais em seus filhos.

Abaixo, você confere o artigo da fonoaudióloga Lia Baltieri I. Camozzi, especialista em voz.

Gagueira





Lia Baltieri I. Camozzi* 

A Gagueira é conhecida como uma alteração da fluência da fala, que pode afetar a comunicação humana.

A causa da gagueira é multifatorial, podendo apresentar uma alteração de ordem neuromuscular, ser de origem genética ou orgânica e ser agravada por questões de ordem social e /ou emocional.

Essa disfluência pode ser observada em grau leve, moderado ou severo.

Algumas características da gagueira são:

- Prolongamento de sons;

- Bloqueios ou pausas de sons e/ou repetição de sons e sílabas contra a vontade do falante;

- Dificuldade em iniciar uma palavra, frase ou expressão;

- Tensão para produzir uma palavra ou som.

Ela pode se manifestar em diferentes fonemas, sendo os mais comuns: P, T, K, F, S e X.

E o indivíduo pode apresentar além de dificuldades com a produção dos sons, também alguns movimentos involuntários da musculatura perioral, como tremores de lábios e mandíbula, assim como piscar de olhos também involuntários durante a fala.

É comum encontrarmos crianças que começam a gaguejar durante o desenvolvimento da linguagem, por volta de 3 anos de idade. Essa gagueira é fisiológica e pode se estender até aproximadamente os 5 anos. Porém, apenas 1% das crianças que apresentam gagueira na infância, continuarão manifestando na idade adulta.

Quando procurar ajuda

Sempre que a criança começar a manifestar sinais de gagueira é importante que os pais procurem um fonoaudiólogo, que é o profissional habilitado para orientar os pais e também tratar os sintomas manifestados.

Tratamento


O tratamento é realizado através de exercícios específicos para as pregas vocais, articulação dos sons e técnicas para desenvolver as características da voz, como frequência, velocidade, ritmo e ressonância, de modo a amenizar os sintomas e promover a melhor comunicação para aquele indivíduo.



* Lia Baltieri I. Camozzi é especialista em voz.

Telefone: 3433-9013 / 99720-9059




Hoje, 24 de outubro, comemoramos o Dia da ONU. Isso nos incentivou a colocar em pauta uma iniciativa que ultrapassa as fronteiras do nosso país, mais especificamente, “levando o bem” para diferentes cantos do mundo.

Ficamos sabendo da Fraternidade Sem Fronteiras através da voluntária Maria Antonia Paduan, piracicabana que atua diretamente junto à ONG e, em fevereiro, irá para Moçambique levar doações para as crianças.



Abaixo, ela conta sobre o trabalho da ONG e também como se juntou a essa iniciativa tão nobre. Vale a pena conhecer e se emocionar (E, quem puder, AJUDAR)!

A ONG Fraternidade Sem Fronteiras


Maria Antonia Paduan 




Primeiramente gostaria de explicar o que é a ONG Fraternidade Sem Fronteiras. Ela teve seu início por volta de 2009 quando seu fundador e presidente, Wagner Moura, desde menino se sentiu tocado pela dor e a fome do mundo. Essa sensibilidade o acompanhou na juventude quando dedicava-se aos trabalhos voluntários na periferia de Campo Grande. Adulto foi visitar à África, indo a Moçambique, país de língua portuguesa, localizado na região mais pobre do mundo, com 1 milhão de pessoas que passam fome e seiscentos mil órfãos de pais que morreram por causa do HIV ou malária.

Sugerimos que para maior entendimento o leitor acesse www.fraternidadesemfronteiras.org.br/historico, uma organização de ajuda humanitária internacional cujos objetivos principais são: ajudar a acabar com a fome e construir um mundo de paz. Tem como Missão vivenciar e incentivar a prática da fraternidade sem restrições étnica, geográficas ou religiosas, amparando prioritariamente crianças, jovens e idosos em situação de vulnerabilidade ou risco social.

Na África, mantém projetos em Moçambique, Ilha de Madagascar, Malawi, apoia um orfanato no Senegal.

No Brasil, mantém os projetos “Brasil Coração que Acolhe”, em Roraima, com Centro de Acolhimento para os nossos irmãos venezuelanos. Apoia o Projeto que cuida das crianças com microcefalia em Campina Grande na Paraíba e o Projeto Orquestra Sinfônica Emannuel, em Campo Grande, e no Sertão da Bahia.

A ONG se mantém por meio de Apadrinhamento que constitui o coração de todos os projetos da FSF. Também conta com outros recursos como doações avulsas, bazares, campanhas, rifas, jantar beneficente.

Conheci a ONG, quando proferia uma palestra cujo tema estava relacionado com fraternidade e, ao término, uma amiga me falou da FSF. Procurei no site e me apaixonei pelos projetos; me tornei madrinha. Depois participei do Segundo Encontro da Fraternidade Sem Fronteiras quando conheci uma pessoa que criou um Projeto em Uberaba “Costurando Com Amor” constituído por um grupo grande de voluntárias que costuram vestidinhos para serem enviados nas caravanas que vão para os Centros de Acolhimentos na África.

Passei a costurar também roupinhas, embora nunca tivesse costurado antes; por este motivo passei a receber doações de tecidos e aviamentos. 








Em agosto deste ano, pude participar de uma Caravana da Saúde, que foi prestar atendimentos, com triagens, consultas médicas, medicamentos e curativos, aos Venezuelanos do Centro de Acolhimento da FSF e de mais dois Abrigos em Roraima, realizando cerca de 1000 atendimentos.

Quando essas caravanas vão para os Centros de Acolhimentos, cada caravaneiro leva consigo, além da vontade de fazer algo pelo outro, doações de remédios, roupas e calçados, chinelinhos, livrinhos de historias, material escolar, pra crianças.

Tenho uma gratidão enorme por ter conhecido a ONG, de participar de caravanas pois a convivência com colegas que têm os mesmos objetivos, o preparo diário para a realização dos trabalhos e os contatos que temos com a história de vida de cada um nos atendimentos se constituem numa experiência ímpar de convivência fraterna em que os maiores beneficiados somos nós. Como diz Wagner Moura, no “exercício da fraternidade para com o outro somos curados das doenças de nossas almas”. Ressignificamos nossos valores.

Como ajudar?

A melhor forma de contribuir para os projetos da Fraternidade Sem Fronteiras é tornar-se padrinhos ou madrinhas de um ou mais projeto. Para isto é necessário acessar o site www.fraternidadesemfronteiras.org.br , clique em Apadrinhe.

Se desejar fazer doações em dinheiro, estas poderão ser realizadas nas contas da Fraternidade Sem Fronteiras:

Banco do Brasil: Ag 5783-5; Conta/c 26224-2

Banco Itau: Ag 0091; conta/c 53286-1

Banco Brades Ag 3408-8; C/c 22109-0

Recebemos doações continuamente pois todas as caravanas já estão programadas até dezembro/18; e as de 2019, também.

Ao recebê-las, levamos no Bazar da Fraternidade Sem Fronteiras em Campinas que organiza os transportes das doações para os aeroportos. 











Fotos: cedidas por caravaneiros do projeto



Maristela Negri Marrano*

Tínhamos acabado de sair da academia e estávamos voltando para casa, finalzinho de tarde e início da Primavera. A estação faz com que nos deparemos com várias formas, perfumes, sabores, cores e sons. Isso nos mobiliza, aflora nossos sentimentos e percepções. Foi justamente um som específico que atraiu o olhar do meu filho Matheus, o qual imediatamente mudou o trajeto e caminhou em direção à praça, onde nos deparamos com algumas cigarras.

Matheus, desde pequeno, sempre teve um olhar diferenciado pela natureza e logo observou no tronco de uma árvore uma cigarra saindo naquele exato momento de sua “casca”, o exoesqueleto duro, que é responsável pela proteção interna do inseto. Mas, ao mesmo tempo em que a protege, o exoesqueleto também limita o crescimento, pois a cigarra cresce e sua casca continua do mesmo tamanho. Aí é necessário romper essa casca para que ela desperte para a vida.

Meu filho logo me alertou sobre a beleza daquele momento e ambos registramos em nossas memórias e em nossos celulares esse milagre da natureza. A cigarra estava se desnudando, desapegando-se de sua casca, permitindo-se florescer para o belo, para o novo, sentindo-se livre para voar, para cantar, encontrar outros caminhos diante a infinidade de possibilidades.



Ela prossegue sem medo do que esta por vir, simplesmente canta e vive intensamente seus instantes na terra. Encantados com o momento, algo acontece: nossas almas se nutrem e saímos da casca, camada por camada. Meu filho e eu despertamos o nosso sentir, para ir além do que a rotina convida, continuamos nosso caminho cantando a vida como a bela cigarra.

Gratidão!

* Maristela Negri Marrano é sócia diretora do Centro de Longevidade e Atualização de Piracicaba (Clap), pós-graduada em Neurociências aplicadas a Longevidade (UFRJ) e mestre em Educação Física (Unimep). E-mail: maristela@centroclap.com.br


É muito bom quando o WhatsApp é usado para compartilhar informações benéficas, né? Por isso, ao receber este e-book, não hesitamos em publicar aqui no blog.

Trata-se de um livro que reúne receitas que ajudam na prevenção do câncer e, também, de outras doenças como diabetes e hipertensão. Olhando rapidamente, deu para perceber que tem muita coisa gostosa!

“Um importante caminho para a prevenção do câncer e outras doenças é ter hábitos de vida saudáveis. Por meio da união dos preceitos nutricionais e das técnicas gastronômicas, o Serviço de Nutrição e Dietética do A.C.Camargo Cancer Center busca conscientizar, de forma criativa, sobre a importância da alimentação para a saúde das pessoas. A Oficina de Culinária tem por objetivo resgatar o prazer da alimentação e proporcionar a cada participante uma experiência diferente ao tocar, sentir o aroma e degustar receitas elaboradas.

As receitas dispostas nesse livro dão dicas de como aproveitar o máximo de cada alimento, abordando temas voltados não somente à prevenção do câncer, mas também ao controle de diabetes, hipertensão, intolerância ao glúten e à lactose, entre outros.”

Baixe o livro aqui. E também não deixe de compartilhar a dica!